Ana Lúcia Dias, advogada há 21 anos, formada pela Universidade Mackenzie, com especialização pela Fundação Getúlio Vargas, pós graduanda do Curso de Direitos Humanos, Responsabilidade social e cidadania global da PUC-RS. Sou professora da Pós Graduação em Direitos das Mulheres, do Grupo ProOrdem, e da Escola Brasileira de Direitos das Mulheres.
Sou Membra da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP, do Colegiado da REHUNA - Rede Pela Humanização do Parto e Nascimento e da DeFEMde - Rede Feminista de Juristas. Também sou co-fundadora das ONGs Associação Cinematerna, Associação Artemis e Mulher Sem Violência.
Integrei e participei da equipe de construção e implantação do Programa Todas In-Rede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, um programa de prevenção e apoio às mulheres com deficiência, vítimas de violência.
Sou uma Advogada especializada em Direitos Humanos, sexuais e reprodutivos das mulheres, com atuação em esfera pública e privada, em âmbito nacional e internacional.
Também sou professora, palestrante e capacitadora em temas relevantes sobre Direito das Mães, Direito de Família, Direitos Humanos, Direitos das Mulheres e Direitos Sexuais e Reprodutivos.
Sou escritora de Artigos Jurídicos, consultora para matérias e entrevistas por todo o país, sou Consultora de Projetos Culturais e fui Co-Produtora dos Longas "O Renascimento do Parto 2" e o "Renascimento do Parto 3".
Tenho formação em psicanálise junguiana e formação como doula, educadora perinatal e em psicologia do puerpério.
Ou seja: pessoal, profissional e profundamente, posso dizer que conheço e entendo muito sobre a vida das mulheres mães. Porque também sou uma.
A maternidade me transformou e me consolidou como mulher e profissional. Por ser madrasta e mãe, deparei-me com as particularidades dessa realidade: somos responsáveis pela existência de todos os seres humanos no mundo hoje, contudo sem ocupar o devido lugar de exercício de direitos garantidos na sociedade. Convivendo com tal realidade desde a maternidade afetiva, e, posteriormente, a biológica, aprendi um tanto de coisas boas sobre isso. Vi, também, que a maternidade que deveria ser segura, prazerosa, socialmente, em verdade é um trabalho, em sua maioria das vezes, contínuo, solitário, exigente, não remunerado, desamparado.
A partir de então, desde o início da minha profissão, dedico meu trabalho à defesa dos direitos das mães, em todas as áreas derivadas e necessárias a esse público: direito privado, de família, direito público, incidência em políticas públicas, exercício do controle social.
Defendo o direito das mães e seus interesses. E defendo o empoderamento jurídico como instrumento de informação e amparo para exercício pleno da autonomia em todas as áreas de sua vida.
